EXERCÍCIO SOBRE SILOGISMO
1º O que é um silogismo?[1]
1º O que é um silogismo?[1]
2º Qual a composição do silogismo?[2]
3º Como é chamado os termos no
silogismo e como ele é representado?[3]
4º Como se chama as duas primeiras
proposições, que compõem coletivamente o antecedente?[4]
5º Como se chama a terceira
proposição do silogismo regular?[5]
6º Como se chama a premissa que
contém o termo maior?[6]
7º Como se chama a premissa que
contém o termo menor?[7]
8º Qual o termo que deve encontrar-se
nas duas premissas e não deve jamais encontrar-se na conclusão?[8]
9º Quais os princípios do silogismo?[9]
10º Como se apresenta o Princípio da
compreensão?[10]
11º Como se apresenta o Princípio da
extensão?[11]
12º Explique a Primeira regra. —O silogismo não deve conter senão três
termos.[12]
13º Explique a Segunda regra. — De duas premissas negativas,
nada se pode concluir.[13]
14º
Explique a Terceira regra. — De duas premissas particulares,
nada se pode concluir.[14]
15º Existe duas espécies de
silogismo. Quais são e como são representados.[15]
16º Como se divide o silogismo
hipotético? Dê exemplo.[16]
17º Quais
os tipos mais empregados dos silogismos incompletos ε compostos?[17]
18° Explique e dê exemplo do entimema.[18]
19º Explique e dê exemplo de sorites.[19]
20º Explique e dê exemplo de dilema.[20]
21º Defina e dê exemplo de indução.[21]
22° Dê exemplo de dedução e indução.[22]
[1]
O silogismo é um argumento pelo qual, de um antecedente que une dois termos a
um terceiro, tira-se um consequente que une estes dois termos entre si.
[2]
Todo silogismo regular se compõe de três proposições, nas quais três termos são
comparados dois a dois.
[3]
Estes termos são: O termo maior (T), assim chamado porque é o que tem maior
extensão. O termo menor (t), assim chamado porque é o que tem menor extensão. E
o termo médio (M), assim chamado porque é o intermediário entre o termo maior e
o menor.
[4]
Chamam-se premissas.
[5]
Conclusão.
[6]
Chama-se maior.
[7]
Chama-se menor.
[8]
O termo médio.
[9]
Princípio da compreensão e Princípio da extensão.
[10]
Duas coisas idênticas a uma terceira são idênticas entre si. Duas coisas das
quais uma é idêntica e a outra não é idêntica a uma terceira não são idênticas
entre si.
[11]
Tudo que é afirmado universalmente de um sujeito é afirmado de tudo que é
contido neste sujeito. Se se afirma universalmente que a virtude é amável,
afirma-se pelo mesmo fato que cada uma das virtudes é amável. Tudo que se nega
universalmente de um sujeito é negado de tudo que está contido neste sujeito.
Se se nega universalmente que o homem é imortal, a negação se aplica
necessariamente a cada um dos homens.
[12]
1º Peca-se muitas vezes contra esta regra dando ao termo médio duas extensões
(e, por conseguinte, duas significações) diferentes, o que equivale a
introduzir um quarto termo no silogismo. No exemplo seguinte:
O cão ladra.
Ora, o cão é uma
constelação.
Logo, uma
constelação ladra,
O termo médio cão
é tomado num sentido, na maior, e, num outro, na menor. Existem, então, quatro
termos.
2º Peca-se ainda
contra esta regra, tomando duas vezes o termo médio particularmente. Por
exemplo, no silogismo:
Alguns homens são
santos.
Ora, os criminosos
são homens.
Logo, os
criminosos são santos.
O termo médio
homens, sendo particular nas duas premissas, é tomado, numa, em parte de sua
extensão, e noutra, numa outra parte de sua extensão, o que dá quatro termos.
3º Peca-se, enfim,
contra a mesma regra dando ao termo menor ou ao maior uma extensão maior na
conclusão do que nas premissas. Seja o silogismo:
Os etíopes são
negros.
Ora, todo etíope é
homem.
Logo, todo homem é negro.
Este silogismo tem
quatro termos, porque homem é tomado particularmente na menor e universalmente
na conclusão. Para que o silogismo fosse correto, dever-se-ia concluir: "Logo algum homem é negro".
[13]
Se, de fato, nem o termo menor, nem o termo maior são idênticos ao médio, não
há relação entre eles, nenhuma conclusão é possível. É assim que nada se segue
destas premissas:
O homem não é um
puro espírito.
Ora, um puro
espírito não é mortal.
Logo…
[14]
De fato, neste caso, três hipóteses são possíveis:
a) As duas
premissas são afirmativas. O termo médio é, então, tomado duas vezes
particularmente (pois, nas particulares afirmativas, o sujeito e o predicado
são ambos particulares) e o silogismo tem quatro termos.
b) As duas
premissas são negativas. Peca-se, então, contra a segunda regra.
c) Uma premissa é
afirmativa, a outra negativa. O médio deve então ser atributo da negativa, que
é o único termo universal das premissas. Mas, como a conclusão será particular
negativa, o termo maior, que é seu predicado, será tomado universalmente, e
terá, por conseguinte maior extensão do que nas premissas, e o silogismo terá
quatro termos. Portanto, nada se pode concluir de duas premissas particulares,
sem violar uma das regras do silogismo.
[15]
O silogismo categórico é aquele em que a maior afirma ou nega puramente e
simplesmente.
O silogismo
hipotético põe, na maior, uma alternativa, e na menor, afirma, ou nega, uma,
das partes da alternativa.
[16]
O silogismo condicional: aquele em que a maior é uma proposição condicional:
Se Pedro estudar,
será bem sucedido nos exames.
Ora, ele estuda.
Logo, será bem
sucedido nos exames.
O silogismo
disjuntivo: aquele em que a maior é uma proposição disjuntiva:
Ou Pedro é
estudioso, ou é preguiçoso.
Ora, ele é
estudioso.
Logo, não é
preguiçoso.
O silogismo
conjuntivo: aquele em que a maior é uma proposição conjuntiva:
Pedro não lê e
passeia ao mesmo tempo.
Ora, ele passeia.
Logo, ele não lê.
[17]
Os mais empregados são o entimema, o sorites e o dilema.
[18]
É o silogismo em que uma das premissas é subentendida: Todo corpo é material.
Logo, a alma não é um corpo.
Este argumento
subentende a menor seguinte: Ora, a alma não é material.
[19]
É uma série de proposições encadeadas, de maneira que o atributo da primeira
seja sujeito da segunda, o atributo da segunda sujeito da terceira, até a
última proposição, na qual estão reunidos o primeiro sujeito e o último
atributo.
Pedro é uma
criança obediente. A criança obediente é amada por todos. Aquele que é amado
por todos é feliz. Logo, Pedro é feliz.
[20]
É um argumento que força o adversário i\ uma alternativa em que cada parte
conduz à mesma conclusão:
Ou tu estavas em
teu posto, ou tu não estavas. Se tu estavas, faltaste a teu dever. Se tu não
estavas, fugiste covardemente. Nos dois casos, mereces ser castigado.
[21]
A indução é um raciocínio pelo qual o espírito, de dados singulares
suficientes, infere uma verdade universal.
Exemplo: O ferro
conduz eletricidade, o cobre, também, o zinco, também. Ora, o ferro, o cobre, o
zinco são metais. Logo, o metal conduz eletricidade.
[22]
Dedução
O metal conduz
eletricidade.
Ora, o ferro é um
metal.
Logo, o ferro
conduz eletricidade.
Indução
O ferro, o cobre,
o zinco… conduzem eletricidade.
Ora, o ferro, o
cobre, o zinco… são metais.
Logo, o metal
conduz eletricidade.
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